domingo, 11 de maio de 2014

O dia das mães sem o filho

Arquivo Pessoal: Mari ajudando o titio no trabalho
Este é primeiro dia das mães sem meu irmão, pra quem o conhecia sabia que ele acordava mais cedo, fazia o café da manhã e nos acordava e em cima da mesa tinha flores, um café cheiroso e sentávamos para conversar sobre qualquer assunto, dentre eles a Mariana era o assunto de sempre desde que nasceu... Assim que terminávamos ele trazia o presente da mamãe (geralmente eram dois) e desde a Mari deixou de ser apenas um desejo, ganhava presentes dele também.
O dia das mães este ano, não tinha a mesma alegria, acordamos cedo e fomos para o cemitério, limpar o lugar onde jazia o corpo daquele que tanto nos mimou, rezar pela sua nova morada, pedir para os nossos que partiram antes dele cuidassem-no a partir de agora, e chorar a saudades que ele deixou.
O dia das mães para a minha mãe não tem mais aquela alegria, e hoje ouvi ela dizer que parte da vaidade dela tinha ido embora com ele (até porque ele amava elogia-la, amava cuidar de nossa mãe, e não fazia esforços para agrada-la), e isso me doeu mais que uma faca no peito, um prego no pé... Doeu uma dor cortante... Ele se foi sem despedida, sem aquele abraço e o beijo na testa que sempre ganhávamos cada vez que nos afastávamos.
A saudade tá doendo, o ar tá mais rarefeito. Não sei se você tinha noção do quanto eu te amava e ainda amo. Saudades sem tamanho.

As amigas que tem filhos, curtam-nos o máximo que podem, eles crescem tão rápido, e as vezes seguem caminhos próprios, ou retornam para o pai... então curtam ao máximo.

Um comentário:

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